Consultor de finanças pessoais ensina regras básicas para enriquecer
Por Andreia Salles
(Assessoria Expo Money)
Gastar menos do que se ganha e investir a diferença. Essa foi a primeira dica do consultor Rogério Olegário, da Prosperare Finanças Pessoais. Em sua palestra na Expo Money Brasília, ele disse que não é preciso ser sovina, mas sim saber usar o dinheiro. “O dinheiro é para ser gasto, mas de forma equilibrada, garantindo a melhor qualidade de vida possível hoje, amanhã e no futuro”, ressaltou.
Planejamento financeiro é decidir hoje como vai ser gasto seu dinheiro, hoje e nos dias vindouros, lembrando que todo dinheiro será doado quando a pessoa morrer. Ele ressaltou que não é possível pensar em aposentadoria pelo INSS, uma vez que no ano de 2025 o número de aposentados será maior que o da população ativa.
Olegário apresentou uma linha da vida colocando a idade de 60 anos como ponto de aposentadoria, não para parar de trabalhar, mas para não precisar trabalhar para sobreviver. O consultor disse que para ser milionário basta ter tempo entre o dia de hoje e o ano da aposentadoria, mas é preciso começar a planejar agora. Ele listou os sonhos de consumo da classe média, entre eles a universidade dos filhos. Como exemplo, o consultor citou Harvard e disse que é mais barato começar a planejar a ida de um filho a Harvard quando ele tem cinco anos de idade do que não planejar e ser forçado a pagar o curso em uma grande universidade de Brasília.
Rogério Olegário rebateu a tese de que se a pessoa economiza 10% ao mês pode se aposentar com tranquilidade. Ele alertou que com os gastos atuais da classe média só é possível se aposentar tranquilamente economizando mais de 30% ao mês. Olegário condenou quem junta dinheiro pensando apenas em uma eventual emergência. Para ele, essa é a melhor forma de sabotar as economias, pois o subconsciente não permite guardar, já que o cérebro quer o prazer e não a dor.
O consultor ressaltou que todo plano financeiro deve levar em consideração as metas de cada um, as pessoas envolvidas nos projetos de vida e o tempo que será necessário para juntar este dinheiro. Se o valor ficar muito alto, então os projetos precisarão receber cortes. Quem decide insistir nos projetos grandes, vai precisar de mais tempo para juntar o dinheiro necessário. “Quanto mais adiar, mais fácil fica”, complementou.
Depois de planejar os sonhos, o dinheiro que sobra é o que será gasto com despesas do dia a dia e juros. Se o dinheiro não der, não é necessário cortar nada, segundo o consultor, basta diminuir as despesas – em valores e na frequência. “Regime funciona? Não, o que funciona é educação alimentar. Com finanças é a mesma coisa. Nas despesas mensais é muito simples: veja o que agrega valor à sua vida e o que não agrega”, finalizou Olegário.
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