Ato de desagravo mobiliza advogados na Justiça Trabalhista |
A OAB-PE realizou na última quinta-feira, dia 1º, um ato público de desagravo no Fórum Trabalhista que funciona na Sudene. O ato teve como objetivo mostrar o repúdio da entidade e dos advogados contra a atitude da juíza Judite Sampaio de não respeitar as prerrogativas dos advogados e, nesse caso, impedir que os dois advogados que atuavam em favor de uma das partes se manifestassem durante uma audiência. Estiveram presentes o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano e os desagravados, os advogados Gener Serralva, Carlos Lopes e Vinícius Santiago. ![]() Também estavam presentes, os conselheiros federais da Seccional, Leonardo Accioly e Pedro Henrique Reynaldo Alves; o conselheiro seccional e presidente da Promotoria de Assistência, Defesa e Prerrogativas da OAB-PE, Maurício Bezerra; o presidente da OAB de Olinda, Clóvis Bastos; e o membro da Comissão de Direito Trabalhista da OAB-PE, Leonardo Coêlho; além de advogados que militam na Justiça Trabalhista. Na defesa encaminhada à OAB-PE, durante a discussão do processo, a juíza afirmou que, quando uma das partes é acompanhada de dois advogados e a outra de apenas um, costuma impedir que os dois que estão trabalhando em conjunto façam uso da palavra. “Essa posição da juíza é absurda e inadmissível. É um cerceamento do exercício profissional e a OAB-PE tem um regime de tolerância zero com qualquer tipo de ação que viole os direitos dos advogados em seu trabalho. Realizar atos públicos de desagravos é a forma que temos de mostrar a nossa indignação e a nossa posição de sempre reagir a esse tipo de situação”, ressaltou o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano. ![]() O conselheiro federal da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, aproveitou para parabenizar os três advogados que não se intimidaram com a atitude da juíza e procuraram a OAB-PE para fazer sua denúncia. “É mostrando que estamos dispostos a fazer valer o princípio de que não existe hierarquia entre magistrados e advogados que podemos lutar contra a violação de nossas prerrogativas”, concluiu Pedro Henrique. ![]() ![]() ![]() |
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