TRT-2ª: central de atendimento nacional vai ajudar advogados que já usam o PJe-JT
Os advogados que tiverem dúvidas sobre o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) já podem solucioná-las junto a uma central de atendimento nacional. Ela vai atender apenas a questionamentos sobre o sistema e funcionará das 7h às 19h. O número de contato é
.O atendimento será ampliado conforme o PJe-JT for sendo instalado nas demais varas-piloto: Caucaia-CE, Várzea Grande-MT e Arujá-SP. Não são prestadas informações sobre sistemas específicos de outros TRTs, nem sobre os módulos do PJe que funcionam em outros ramos do Poder Judiciário.
O PJe estreou na Justiça do Trabalho no último dia 5 de dezembro, juntamente com a instalação da Vara do Trabalho de Navegantes (SC). Trata-se de uma versão nacional de processo eletrônico, totalmente sem papel, adotada pelo Conselho Nacional de Justiça para servir de modelo a todos os ramos do Judiciário do país. As funcionalidades da Justiça do Trabalho foram desenvolvidas por servidores do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, Tribunal Superior do Trabalho e tribunais regionais do trabalho.
A coordenação do projeto solicita aos advogados que procurem a central somente após lerem as orientações que estão na página do PJe-JT. No espaço virtual, além de obter informações sobre certificação digital, o advogado também tem à sua disposição um manual que ensina passo a passo como lidar com o sistema. Os usuários devem procurar, inicialmente, a vara do trabalho correspondente ou o tribunal regional do trabalho, para esclarecimento de dúvidas.
PJe-JT em Caucaia (CE)
Nessa segunda-feira (16), o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho foi instalado em Caucaia (CE). A solenidade foi marcada por discursos que enfatizaram o pioneirismo da Justiça do Trabalho, propiciado pela união de esforços entre tribunais, advocacia e demais operadores do direito.
O PJe-JT foi construído na linguagem Java e sobre uma plataforma operacional segura. Uma das virtudes destacadas pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, foi a interoperabilidade, que permite a troca de operações entre os órgãos da Justiça do Trabalho e com os demais órgãos da administração pública. "É a integração que este sistema vai possibilitar e que os outros não possibilitam", frisou.
Como há um alto grau de automação, o "tempo morto" na tramitação dos processos deverá ser eliminado. Além disso, haverá uma padronização de procedimentos na área-fim, mediante critérios únicos para toda a Justiça do Trabalho, "o que em última análise gera transparência, celeridade e racionalização de recursos", afirmou o ministro.
Autor: Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
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