Cheque especial deve ser evitado
Para educador financeiro, modalidade é um crédito fácil, que deve ser evitada
por Marielly Campos
Usar o cheque especial como uma extensão do salário pode ser um risco
para o cliente bancário, segundo explica a Fenaban (Federação
Brasileira dos Bancos). Segundo a instituição, o crédito deve ser usado
apenas em casos de emergência e tem o objetivo de cobrir um pagamento
de uma despesa imprevista.
O educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, autor do livro “Livre-se das dívidas”, explica que a primeira lição a se aprender em relação ao cheque especial é entender que ele não é um limite. E sim uma linha de crédito, com juros altos, que deve ser evitada.
Para ele, o consumidor – especialmente aquele que tem dívidas – não deve aderir a esse instrumento de crédito. “ Não pode ter. Porque este é um crédito fácil, que você nem vê e de repente está utilizando ”, explica. Segundo Domingos, se ainda assim o cliente achar necessário, ele aconselha que o valor seja baixo, até R$ 300,00, no máximo.
É possível eliminar a dívida
Em geral, segundo o especialista, o consumidor paga em torno de 5% de juros ou mais pela utilização do crédito. “ Em seis ou sete meses você chega a um valor altíssimo para pagar ”, diz.
Porém, se o cliente bancário já contraiu a dívida, não deve se desesperar. Com organização e força de vontade é possível eliminar essa dívida. O primeiro passo, aconselha Domingos, é reunir toda a família e verificar onde está o problema e não tomar qualquer atitude para tentar reverter o quadro.
“ Primeiramente, deve-se reduzir de 30% a 20% dos gastos supérfluos ”, aconselha. Para identificá-los, é preciso anotar, dia a dia, todos os gastos: da padaria às contas da casa. Tudo deve ir para uma planilha, segundo ensina o educador. Depois disso, é preciso começar uma reserva.
Sem medo
“ Com dinheiro em mãos, a pessoa vai até o credor e faz uma proposta. Pode tentar trocar a dívida pelo crédito pessoal ou mesmo consignado. Mas é importante lembrar que existirá uma prestação a ser paga e ela deve estar dentro do orçamento mensal ”, explica.
Com o dinheiro da reserva em mãos, fica mais fácil negociar. Caso sua proposta não seja aceita, você deve continuar a poupar. Depois de alguns meses, com mais dinheiro para negociar – ou mesmo o valor total, você volta a procurar o credor. “ Não é preciso ter medo, tem que ter atitude. É preciso dizer não para o credor algumas vezes para se chegar a melhor forma de quitar as dívidas ”, completa.
Outra dica, é estabelecer no mínimo dois ou três sonhos. Segundo Domingos, sair das dívidas não deve ser o único sonho do endividado. “ Caso contrário, ele passará a vida pagando contas ”. O ideal é organizar uma forma de pagar o que se deve e ainda guardar uma reserva para se satisfazer, de forma consciente.
Fonte: Band.com.br - 31/07/2012
O educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, autor do livro “Livre-se das dívidas”, explica que a primeira lição a se aprender em relação ao cheque especial é entender que ele não é um limite. E sim uma linha de crédito, com juros altos, que deve ser evitada.
Para ele, o consumidor – especialmente aquele que tem dívidas – não deve aderir a esse instrumento de crédito. “ Não pode ter. Porque este é um crédito fácil, que você nem vê e de repente está utilizando ”, explica. Segundo Domingos, se ainda assim o cliente achar necessário, ele aconselha que o valor seja baixo, até R$ 300,00, no máximo.
É possível eliminar a dívida
Em geral, segundo o especialista, o consumidor paga em torno de 5% de juros ou mais pela utilização do crédito. “ Em seis ou sete meses você chega a um valor altíssimo para pagar ”, diz.
Porém, se o cliente bancário já contraiu a dívida, não deve se desesperar. Com organização e força de vontade é possível eliminar essa dívida. O primeiro passo, aconselha Domingos, é reunir toda a família e verificar onde está o problema e não tomar qualquer atitude para tentar reverter o quadro.
“ Primeiramente, deve-se reduzir de 30% a 20% dos gastos supérfluos ”, aconselha. Para identificá-los, é preciso anotar, dia a dia, todos os gastos: da padaria às contas da casa. Tudo deve ir para uma planilha, segundo ensina o educador. Depois disso, é preciso começar uma reserva.
Sem medo
“ Com dinheiro em mãos, a pessoa vai até o credor e faz uma proposta. Pode tentar trocar a dívida pelo crédito pessoal ou mesmo consignado. Mas é importante lembrar que existirá uma prestação a ser paga e ela deve estar dentro do orçamento mensal ”, explica.
Com o dinheiro da reserva em mãos, fica mais fácil negociar. Caso sua proposta não seja aceita, você deve continuar a poupar. Depois de alguns meses, com mais dinheiro para negociar – ou mesmo o valor total, você volta a procurar o credor. “ Não é preciso ter medo, tem que ter atitude. É preciso dizer não para o credor algumas vezes para se chegar a melhor forma de quitar as dívidas ”, completa.
Outra dica, é estabelecer no mínimo dois ou três sonhos. Segundo Domingos, sair das dívidas não deve ser o único sonho do endividado. “ Caso contrário, ele passará a vida pagando contas ”. O ideal é organizar uma forma de pagar o que se deve e ainda guardar uma reserva para se satisfazer, de forma consciente.
Fonte: Band.com.br - 31/07/2012
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