Consumidor compromete mais de 40% da renda com o pagamento de dívidas
SÃO PAULO – Os consumidores brasileiros comprometem 43,7% da renda com o pagamento de juros e amortização de dívidas, de acordo com dados levantados pela Opus Investimentos.
Segundo o economista da Opus Investimentos, José Márcio Camargo, em entrevista ao Podcast Rio Bravo, um dos motivos para que a renda do consumidor esteja cada vez mais comprometida é o rápido aumento da oferta de crédito no Brasil. “No final de 2010 eram 35%, agora [o comprometimento] está em torno de 43% [da renda]”, observa.
Segundo o economista da Opus Investimentos, José Márcio Camargo, em entrevista ao Podcast Rio Bravo, um dos motivos para que a renda do consumidor esteja cada vez mais comprometida é o rápido aumento da oferta de crédito no Brasil. “No final de 2010 eram 35%, agora [o comprometimento] está em torno de 43% [da renda]”, observa.
Baixa renda
Ainda na opinião do economista, para que esse cenário seja revertido, o crédito deveria crescer em ritmo mais lento e de forma mais compatível com o aumento da renda, principalmente nas classes mais baixas.
Segundo Camargo, ao avaliar o comprometimento com as dívidas na base da pirâmide, o cenário é mais preocupante, já que seus integrantes dispõem de menos renda para honrar os compromissos. “Grande parte do crédito vai para grupos de renda mais baixa. Os grupos de rendas mais altas no Brasil demandam muito pouco crédito - exceto por meio do cartão. Sendo assim, os grupos mais ricos acabam pagando o cartão de crédito todo mês e não transformam isso em crédito [financiado com juros], como acontece nas rendas mais baixas”, explica.
Metodologia
Embora o resultado obtido pela Opus seja bem superior ao calculado pelo Banco Central, que estima um comprometimento de cerca de 22% da renda da população com juros, Camargo explica que a metodologia de cálculo nos dois casos é diferente. No cálculo da Opus, são incluídos nos tipos de endividamento o cartão de crédito e o cheque especial, dados que, segundo o economista, são excluídos no cálculo do Banco Central.Fonte: InfoMoney - 20/12/2011
Ainda na opinião do economista, para que esse cenário seja revertido, o crédito deveria crescer em ritmo mais lento e de forma mais compatível com o aumento da renda, principalmente nas classes mais baixas.
Segundo Camargo, ao avaliar o comprometimento com as dívidas na base da pirâmide, o cenário é mais preocupante, já que seus integrantes dispõem de menos renda para honrar os compromissos. “Grande parte do crédito vai para grupos de renda mais baixa. Os grupos de rendas mais altas no Brasil demandam muito pouco crédito - exceto por meio do cartão. Sendo assim, os grupos mais ricos acabam pagando o cartão de crédito todo mês e não transformam isso em crédito [financiado com juros], como acontece nas rendas mais baixas”, explica.
Metodologia
Embora o resultado obtido pela Opus seja bem superior ao calculado pelo Banco Central, que estima um comprometimento de cerca de 22% da renda da população com juros, Camargo explica que a metodologia de cálculo nos dois casos é diferente. No cálculo da Opus, são incluídos nos tipos de endividamento o cartão de crédito e o cheque especial, dados que, segundo o economista, são excluídos no cálculo do Banco Central.Fonte: InfoMoney - 20/12/2011
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