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terça-feira, 21 de junho de 2011

Após varredura, Polícia descarta denúncia de bomba no edifício da antiga Sudene

Os policiais levaram equipamentos e percorreram os andares em busca de algum artefato explosivo; funcionários passaram por grande susto


Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo
Após uma varredura por todos os andares do antigo prédio da antiga Sudene, que fica em frente ao Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária, foi descartada a hipótese de haver uma bomba no local. Quem trabalha lá passou por um susto nesta terça-feira (21) depois que uma denúncia anônima obrigou os seguranças do local a desocupar o prédio. 

“Eu cheguei para trocar de roupa e trabalhar, mas foi na hora em que mandaram todo mundo descer. Mandaram todo mundo recuar, foi um tumulto danado, gente caindo no chão”, lembra o funcionário José Marcos Ferreira (foto 6). No local, funcionam a Justiça do Trabalho, o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), entre outras instituições. Cerca de três mil pessoas circulam pelo prédio todos os dias. O prédio foi cercado por carros de bombeiros e pela Polícia Militar e os elevadores também teriam sido desligados, aumentando ainda mais o pânico de quem estava no edifício.

Assim que chegou a notícia, a primeira providência foi esvaziar todos os andares. A Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), da Polícia Militar, enviou equipes para o local. No subsolo, movimento dos carros da Cioe e uma reunião da polícia com os administradores do condomínio.

O síndico do prédio, Brivaldo Soares (foto 4), disse que a segurança do prédio recebeu o telefonema do 190, alertando que tinham recebido a ligação com a informação de bomba no prédio e dando a orientação de desocuparem o prédio. 

“A empresa contratada recebeu uma ligação da polícia comunicando que havia uma bomba instalada e pedindo para evacuar o prédio, dizendo que estavam chegando o Corpo de Bombeiros e o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar”, afirmou o síndico do prédio.

O Esquadrão Antibombas da PM fez uma varredura no prédio. Apesar da suspeita de que tudo não tenha passado de um trote, os policiais levaram os equipamentos necessários e entraram para percorrer os andares em busca de algum artefato explosivo. Cães farejadores ajudaram nas buscas.

Como o local é muito grande – são treze andares com corredores de trezentos metros. Por volta das 12h30, a varredura foi finalizada e nenhuma bomba foi encontrada no edifício, o que possibilitou o retorno dos funcionários ao trabalho. O tenente Hugo Spagnol (foto 7), que comandou as buscas, disse que "não foi encontrado nenhum objeto que concretizasse a suspeita”. Segundo ele, entre os andares havia uma caixa que chegou a ser analisada, mas não se constatou nada. “Se tratava de uma caixa de madeira que não era comum ao ambiente, mas não havia nenhuma substância suspeita e foi feito contato com a proprietária da caixa... não tinha nada demais".


Obs.: Eu, Ana Maria Ferraz de Lima, e vários outros colegas advogados, estávamos no prédio. Eu estava no décimo andar, e fomos orientados a descer e evacuar o prédio, devido à suspeita de uma bomba. Descemos pelas escadas, pois os elevadores pararam de funcionar. Foi um tumulto, e graças a Deus, terminou tudo bem. Lamentável a atitude do autor desse trote... 
Fica o questionamento: será que não é tempo da Polícia Militar tomar precauções, juntamente com o TRT, para revista diária de todos os que adentram na SUDENE??? O trote de hoje pode servir de má ideia para outros delinqüentes!

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