Após varredura, Polícia descarta denúncia de bomba no edifício da antiga Sudene
Os policiais levaram equipamentos e percorreram os andares em busca de algum artefato explosivo; funcionários passaram por grande susto
Após uma varredura por todos os andares do antigo prédio da antiga Sudene, que fica em frente ao Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária, foi descartada a hipótese de haver uma bomba no local. Quem trabalha lá passou por um susto nesta terça-feira (21) depois que uma denúncia anônima obrigou os seguranças do local a desocupar o prédio.
“Eu cheguei para trocar de roupa e trabalhar, mas foi na hora em que mandaram todo mundo descer. Mandaram todo mundo recuar, foi um tumulto danado, gente caindo no chão”, lembra o funcionário José Marcos Ferreira (foto 6). No local, funcionam a Justiça do Trabalho, o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), entre outras instituições. Cerca de três mil pessoas circulam pelo prédio todos os dias. O prédio foi cercado por carros de bombeiros e pela Polícia Militar e os elevadores também teriam sido desligados, aumentando ainda mais o pânico de quem estava no edifício.
Assim que chegou a notícia, a primeira providência foi esvaziar todos os andares. A Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), da Polícia Militar, enviou equipes para o local. No subsolo, movimento dos carros da Cioe e uma reunião da polícia com os administradores do condomínio.
O síndico do prédio, Brivaldo Soares (foto 4), disse que a segurança do prédio recebeu o telefonema do 190, alertando que tinham recebido a ligação com a informação de bomba no prédio e dando a orientação de desocuparem o prédio.
“A empresa contratada recebeu uma ligação da polícia comunicando que havia uma bomba instalada e pedindo para evacuar o prédio, dizendo que estavam chegando o Corpo de Bombeiros e o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar”, afirmou o síndico do prédio.
O Esquadrão Antibombas da PM fez uma varredura no prédio. Apesar da suspeita de que tudo não tenha passado de um trote, os policiais levaram os equipamentos necessários e entraram para percorrer os andares em busca de algum artefato explosivo. Cães farejadores ajudaram nas buscas.
Como o local é muito grande – são treze andares com corredores de trezentos metros. Por volta das 12h30, a varredura foi finalizada e nenhuma bomba foi encontrada no edifício, o que possibilitou o retorno dos funcionários ao trabalho. O tenente Hugo Spagnol (foto 7), que comandou as buscas, disse que "não foi encontrado nenhum objeto que concretizasse a suspeita”. Segundo ele, entre os andares havia uma caixa que chegou a ser analisada, mas não se constatou nada. “Se tratava de uma caixa de madeira que não era comum ao ambiente, mas não havia nenhuma substância suspeita e foi feito contato com a proprietária da caixa... não tinha nada demais".
Fonte: PE360graus.com (http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/policia/2011/06/21/NWS,534997,4,238,NOTICIAS,766-APOS-VARREDURA-POLICIA-DESCARTA-DENUNCIA-BOMBA-EDIFICIO-ANTIGA-SUDENE.aspx).
Obs.: Eu, Ana Maria Ferraz de Lima, e vários outros colegas advogados, estávamos no prédio. Eu estava no décimo andar, e fomos orientados a descer e evacuar o prédio, devido à suspeita de uma bomba. Descemos pelas escadas, pois os elevadores pararam de funcionar. Foi um tumulto, e graças a Deus, terminou tudo bem. Lamentável a atitude do autor desse trote...
Fica o questionamento: será que não é tempo da Polícia Militar tomar precauções, juntamente com o TRT, para revista diária de todos os que adentram na SUDENE??? O trote de hoje pode servir de má ideia para outros delinqüentes!
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